terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O desfralde!

Confesso que isso era um dos desafios que eu achava que teria mais dificuldade na maternidade, eu realmente não estava a fim de ficar limpando xixi e cocô de criança pela casa, ainda mais nessa casa que moro agora, que dificulta tudo, quem já veio aqui em casa, sabe... água que cai em cima, vaza pelo chão e cai lá embaixo... piso de madeira que na real é o teto lá de baixo.

Por conta disso eu nunca me apressei nem só em idéia nesse processo... afinal, me desanimava só pensar a respeito.

Nós até já tínhamos comprado penico e adaptador, mas ele usava de chapéu, até sentava, mas era só brincadeira, e ficou assim por um ano mais ou menos. E ele também sempre nos viu indo ao banheiro mas não parecia fazer questão de imitar a gente.

Daí que esse ano, algumas vezes ele fez cocô no penico por iniciativa própria, pois queria fazer no meio do banho e não queria continuar o banho no caldo de cocô e ele acabou fazendo no penico sem nenhum estresse. Mesmo assim eu não engatei o desfralde...

O que aconteceu esse ano também é, que por ele estar me acompanhando na faculdade, nós passávamos muito tempo fora de casa, então isso era um empecilho pra começar um desfralde, e eu já começava a pensar num desfralde pra essas férias, afinal, o menino completou 3 anos em outubro e 3 anos é uma idade boa pra isso.

Chegou novembro e a professora dele comentou que outros coleguinhas estavam desfraldando e perguntou se eu queria começar, daí, assim que eu entrei de férias (que eu até antecipei uma semana por conta própria), começamos o desfralde, na última semana de novembro.

No primeiro dia, ele errou 3 vezes em casa e mais uma na escola. Ele não ligou de usar a cueca, mas também não avisava e ainda dizia que era mais fácil na fralda.

No segundo dia, eu me empolguei pra fazer uma tabelinha, pra ele preencher com adesivos e a história mudou!

A foto tá ruim, mas essa é a tabela (hoje toda cheia de adesivos)

A idéia era que ele ganhasse um adesivo pra cada acerto de cocô ou xixi, e no final, faríamos um passeio pro zoológico. Quando contei pra ele, ele ficou encantado com os adesivos e não deu a mínima pro passeio... disse que a gente já tinha ido e não era pra ir (e até agora não quer ir, vai entender).

No dia seguinte, ele já parou de fazer xixi no chão. Ele queria ficar sentado no penico por muuuito tempo, tipo 30 minutos pra mais, até conseguir, pra ir lá ganhar o adesivo, fazíamos muita festa e ele colava o adesivo.

Na escola ele fez no chão de novo, mas acho que era muita pressão na escola, todos indo juntos, sem distrações, num assento maior.

No outro dia ele continuou fazendo no penico em casa, ainda ficando bastante tempo e na escola ele segurou até eu chegar na escola, pra ele fazer comigo do lado, no banheiro da escola mesmo, Deu tudo certo nesse dia.

O dia seguinte era um sábado e ele ficou com o pai o dia todo pra eu fazer um curso. Ele fez xixi no chão duas vezes.

E daí pra frente ele engatou de vez, já era férias da escola e começou a ficar o tempo todo comigo. Começou a avisar certinho tanto pra xixi quanto pra cocô e sem muita demora. Agora é sentar e fazer, rapidinho.

Outra coisa legal é que ele consegue segurar um pouco até chegar ao banheiro. Já saímos com ele e ele agüenta segurar até chegar no banheiro e até viajamos com ele pra praia e ele segurou a viagem toda. Não teve nenhum problema com o controle do xixi e cocô, aliás, as vezes, ele segura até demais... todo dia de manhã ele vai fazer o primeiro xixi lá pelas 10h. Isso porque o último que ele fez foi no dia anterior... lá pelas 19h.

E sobre desfralde noturno? Bom, no início eu fiquei com medo de xixi na cama... mas ele mesmo não queria colocar a fralda, colocamos por 2 dias e nunca mais, e até agora não rolou nenhum na cama.

Acho que foi um sucesso!

Fazendo as contas:

Eu limpei 3 xixis
O pai limpou 2 xixis
E a faxineira da escola limpou mais 2.

E foi só isso!

Ah! Legal também que ele não se abala de ir do penico, pro vaso sanitário, nem mesmo sem redutor, fora de casa dando apoio com as mãos, ele vai que vai.

Fico muito feliz e aliviada que foi tranquilo!

Melhor coisa mesmo é esperar!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Linus e seus 3 anos.



O Linus completou 3 anos dia 5 de outubro! Êêêêêê!

Estou achando uma lindeza essa idade porque, apesar dos pesares, ele tem falado cada vez mais, criado cada vez mais pensamentos mais complexos, juntados pedaços de idéias e construindo um discurso muito particular dele e eu acho tudo incrível.

E nesse último ano muita coisa aconteceu! Quando eu acho que as mudanças vão diminuindo, vem ele e me surpreende de novo! Por isso é tão legal acompanhar de perto o crescimento dos pequenos.

Hoje em dia ele já sabe falar se tem fome, se tem sede, o que quer comer ou beber, já sabe onde as coisas ficam guardadas, já sabe o que tem dentro da geladeira... pede pra fazer as coisas que ele quer e algumas ele mesmo sempre faz questão de ajudar a fazer.

Por exemplo, hoje de manhã não tinha pão feito (aqui em casa fazemos pão caseiro graças a nossa querida máquina de fazer pão) e falei que íamos assar pão de queijo. Ele que estava acordando ainda, abriu o armário, pegou o pote que eu costumo usar quando faço pão de queijo caseiro, e já começou toda uma movimentação de quem ia começar a preparar uma receita... daí eu mostrei que estava congelado e ele já foi escolhendo a forma que ia ser usada, esperou eu untar e foi arrumando os pãezinhos... quis colocar a forma no forno, parte que é mais chata porque mesmo que eu fale que é quente e queima, ele quer fazer tudo... tem que dar uma contornada, falar pra ele me passar a forma, que eu coloco lá dentro e mesmo assim ele não fica satisfeito. E seguindo o café da manhã comendo outras coisas, ele lembra sempre de perguntar se está pronto.

Ele sempre gosta de fazer o suco de limão, naqueles espremedores... enfim, tem várias coisas que ele já quer fazer e insiste em fazer sozinho, muitas vezes fala bem sério pra gente: eu que vou fazer, você não vai!

Mas também, tem os momentos opostos, em que ele não quer fazer nada, quer que eu dê o chá na boca dele, que eu segure o pão pra ele comer, que eu leve no colo e várias outras coisas que eu nem lembro!

Ele está falando muito melhor, ainda enrola em algumas palavras, mas já dá pra entender e ao mesmo tempo fala de um jeito muito fofo! Sem contar as frases e o jeito que ele solta elas!

Ele também entrou na fase de definir o que é dele e o que é dos outros, pra ele o ideal é que cada um tenha o seu, caso não dê pra ser assim, ele insiste que as coisas são dele... e ele não diz "é meu, é minha", ele diz "é de mim".

Inclusive, várias vezes ele pergunta: alguém pega aquela alguma coisa de mim?

Aí fica meio difícil, mas é muito fofo.

Outra coisa sem pé nem cabeça que ele fala é ficar discursando, narrando fatos que ele viu em outro momento ou em um desenho, como se estivesse acontecendo realmente naquela hora... daí do nada ele diz: óia mãe, a mãe dela tem uma blusa azul e ela virou um urso!

A gente só ri... porque não tem nem muito o que falar!

Às vezes, quando ele não quer que a gente fale com ele, porque ele não quer falar sobre um assunto, ele  começa a cantar lálálálá ou manda: pára de falar comigo. Super cheio de não me toque, fala com a minha mão! Imagina com 15 anos, tomara que até lá a gente consiga melhorar essa comunicação! haha

Uma coisa que melhorou na comunicação, é que agora conseguimos fazer acordos com ele, por exemplo, ele fica mais 10 segundos no banho e depois disso ele sai, daí eu conto até 10 e ele entende que é hora de sair. Ou assiste o desenho até acabar o episódio e depois desligamos a televisão.... e por aí vai.

Em relação a coordenação dele, ele já é muito mais seguro, consegue fazer coisas como organizar brinquedos pequenos de maneira muito controlada, consegue pintar dentro das formas, preencher todos os espaços, mesmo que borrando tudo... ano passado ele não fazia nada disso. Ele já sobre sozinho em todos os brinquedos do parquinho, vai até o último andar do trepa trepa... consegue carregar a mochila da escola nas costas, sabe calçar os sapatos sozinho, apesar de quase sempre preferir que façamos isso pra ele. Já sabe tirar toda a roupa mas também prefere que façamos por ele.

Ele já sabe contar alguns números e sabe diferencias números de letras, mesmo que sem saber o nomes certinho. Ele voltou a ler livrinhos antes de dormir, e esse tem sido um momento dele e do pai, que é bem legal, já que eles passam pouco tempo juntos no fim das contas.

Falando em hora de dormir, ele ainda acorda a noite de vez em quando, mas é bem raro... ultimamente tem acordado falante, falando pelos cotovelos, e quer sair do quarto com tudo na mesa pra ele comer.

Na real, comer mesmo, ele curte só o café da manhã... as refeições de comida mesmo ele não gosta e tem sido bem enjoadinho pra comer, não aceita muitas coisas e mesmo essas ele come pouco. Experimentou algumas coisas novas que ele nunca tinha aceitado antes, como queijo branco, paçoquinha e castanha do pará!

Na escola, ele já tem a panelinha dele, convidou 4 amigos pro aniversário, deixou bem claro quem ele queria na festa dele e quem ele não queria. No fim das contas veio só uma amiguinha, mas deu pra ver como eles se davam bem, se abraçaram, tiraram foto sorrindo juntos, era nítido que eles ficavam a vontade um com o outro.

Esse ano, ele ficou bem ansioso com a festinha, por meses ele perguntava quando ia ser a festa dele, acho que por conta de acompanhar as comemorações na escola... quando foi a festa dele, ele pediu chapéuzinho e bolo de chocolate. Cantou parabéns e bateu palmas, assoprou as velinhas e quis ajudar a cortar e distruibuir o bolo. Foi muito amor!

Acho que essas são as coisas mais importantes dessa fase!

Estamos gostando muito :)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Pensamentos sobre a vida dentro e fora da cidade grande

Eu estava agora lendo um texto que falava na questão de como alguns assuntos se tornam tão complicados para serem conversados com os filhos: morte e nascimento são os assuntos que parecem mais assustar os pais.

Fiquei pensando se quem mora numa fazenda tem as mesmas questões, ou se essas questões tem o mesmo peso.

Pensa comigo, uma criança que cresce num lugar onde ela convive com animais, com certeza vai acompanhar todas as fases de desenvolvimento dos bichos. Vai ver ovo virando pinto, virando frango, virando galo ou galinha... vai ver eles cruzando, um em cima do outro com movimentos estranhos e tudo mais e vai ver o ciclo continuar... vai ver o ovo sair da cloaca e assim vai. E vai pegar esse ovo, que ele sabe que pode vir a ser um pinto... mas vai comer, porque sabe que é comida, que faz parte da vida comer, assim como vai ver algum outro bicho invadindo o galinheiro pra roubar ovos.

Vai ver os pais matando o frango desde pequeno, vai ser normal pra ele conviver com o nascimento e morte. E não só dos animais que criam, mas de todos que circulam por lá... minhocas, insetos, pássaros, ratos. Vai ser normal lidar com corpos mortos, enterrar, ver aquilo se tornar alimento pra outro animal ou voltar a virar terra.

Vai ver animais mais próximos se procriando, vai ver um bezerro nascer no tempo dele e indo mamar, de um jeito natural e longe de aparelhos médicos, sem a idéia de tortura que existe hoje em dia em relação ao parto.

Também vai ver outros jeitos de nascer, de sapos, de peixes, de insetos...

Eu honestamente acho muito rica essa vivência que a cidade não tem. Queria ter vivenciado isso, até hoje tenho vontade e estou em busca disso. Acho digno conseguir lidar com toda a vida que envolve e a minha, se como o que como, sinto desejo de vivenciar todo o processo, seja vegetariano ou não. Quero ver a semente virar verdura, assim como quero ser capaz de cuidar da minha galinha e meus ovos, dos peixes e tripas. Quero poder aproveitar tudo e fazer do descarte um reaproveitamento de energia, quero me sentir parte da natureza, interferindo de maneira a não deixar lixo, não estragar o equilíbrio das coisas.

Não acho que a cidade seja ruim também... pra quem vive na cidade, temos muitos benefícios também, prezo muitos deles. Mas os nossos de pessoas da cidade geram tanto lixo que ultimamente tenho me sentido meio mal de pensar a respeito.

Viajei e perdi o fio da meada....

E já é hora de pegar o menino na escola.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Já faz mais de um mês que desmamamos




Desmamamos, no plural, porque foi um processo entre nós 2, não só dele, eu também me alimentava daquele momento.

Amamentar pra mim sempre foi uma coisa muito natural, nunca pensei em mamadeiras, nunca sequer cogitei, pra mim era isso ou era isso, e assim foi. Sequer questionei não dar o peito, afinal é pra isso que ele serve, e é disso que os bebês precisam... e se eu estava presente, porque não ser assim? Acreditava tanto nisso sendo uma coisa muito natural que em toda a minha gravidez não li nem busquei saber nada a respeito de amamentação, pra mim era só colocar o bebê lá e pronto, ele faria o resto. rs. Coitada de mim rs... podia ter dedicado um tempinho pra me preparar pra isso, me faria bem!

Acontece que o menino nasceu todo lindo, parto natural... todo choroso escandaloso sedento de mamãe... e eu colocava ele na teta e... ele dormia! Eu tinha que ir cutucando, tirando roupas do menino... daí ele dava uma mexidinha e mamava mais um tiquinho... lá na casa de parto chegaram a pingar uma gota de água gelada no canto da boca pra ele acordar! E ele acordava mesmo rs... bom, só que nisso o leite não deu muito as caras, eu estava achando que não tinha acontecido a magia ainda e me deram Plasil(um remédio que ajuda na descida do leite, pelo menos foi o que me disseram - hoje penso que foi desnecessário, dessas coisas que nos pegam pela falta de segurança -  por isso é tão importante se informar o máximo possível pra sentir segurança nas próprias decisões)... bom, daí eu fui pra casa ainda com os peitos tamanho normal e de repente o negócio explodiu, fui do tamanho 36 pro 42 em coisa de um dia, sei lá! Tive mastite umas 3 vezes (inflamação), sentia dores terríveis, tanto que eu sempre falo que senti muito mais dor pra amamentar que pra parir! Nisso também o Linus nunca fez a pega bem certinha, me machucou bastante, não a ponto de sangrar como já li umas histórias por aí, mas chegou a sair uns tequinhos de pele e depois calejou... ah, mas demorou uns 4 meses pra parar de doer, mas eu não deixei de dar, e não era nem uma questão de honra, eu simplesmente nem cogitava dar outra coisa (mas me orgulho de ter sido assim, te ver que tanta gente sabota a amamentação alheia  eu não deixei isso acontecer).

Amamentar nesse primeiro momento com um recém nascido é importantíssimo, tanto pelos benefícios para a saúde do bebê, coisa que todo mundo sabe (ou pelo menos deveria saber) mas também foi pra mim, como  mãe e imagino que pras outras mães também.

Naquele início de relação entre eu e ele, a hora da amamentação era a nossa conversa, nosso entendimento, nosso momento de se sentir seguro um com o outro. Ele não fala, não dá pra achar que se conhece um bebê conversando com ele do jeito que conversamos com adulto e a amamentação é o primeiro fio da conversa mais intima que você pode ter com alguém... é nessa hora que você querendo ou não muda todo seu ritmo de vida pra entender as necessidades do filho, seja ele como for, você vai sentar lá e esperar ele se saciar, seja pela fome, seja pelo toque... no caso do Linus, quando engatou a mamar, eram 40 minutos de 2h em 2h mais ou menos. Amamentar é esperar o tempo dele, é o primeiro exercício que eles nos propõe, o primeiro desafio, que se desdobrarão em muitos, todos com a mesma questão: é preciso ter paciência e esperar o tempo dele. E não tem jeito, quem diz o ritmo é ele.

E dá trabalho, dá muito trabalho, tem leite vazando, tem roupa fedida, tem gente pentelhando dando opinião demais, tem dor, tem hora que ele não aceita o peito. É realmente um exercício de muita paciência e força de vontade. Comigo foi assim, eu tive que insistir pra nossa conversa ficar boa de verdade, demorou uns 3 ou 4 meses rs. Mas daí pra frente já éramos super íntimos haha, ele confiava em mim, eu só tinha olhos pra ele, éramos alimentados de muito amor, amor que começou com a amamentação e que se estendeu pra tudo, inclusive pra ter muita tolerância e compreensão com o jeito chorão escandaloso dele... e de verdade, quando eu amamentava em livre demanda, tinha muito mais paciência e aguentava ouvir muito mais choro que hoje em dia! E vou confessar, hoje me irrito profundamente quando ele começa com choro manhoso... tenho certeza que não enlouqueci nem joguei ele pela janela antes por estar tomada de ocitocina da amamentação! Salve amamentação.

Seguimos 6 meses de amamentação exclusiva e chegou a hora de comer... fiquei meio perdida em como encaixar as refeições no meio das mamadas e tal, mas deu tudo certo com a dinâmica toda... só não deu mais certo porque ele tinha nojo de comer! Pois é, ele cuspia tudo, a gente festejava se ele comesse 5 colheradas! E nisso o que acontece? Mais preocupação, eu achava que ele ti-nha que comer papinha igual eu tinha lido nos blogs da vida... mas eu não dei o tempo dele nem segui minha intuição... era meio sofrível fazer todas as papinhas naturebas, sabores variados e o menino só cuspir... até que eu desisti (desisti naquelas, eu dava sempre mas nem botava fé que ele fosse comer, e ele de fato não comia) e apesar de tudo, ele ainda tinha o meu leite... lá pelos 9 meses eu desencanei de vez das papinhas e comecei a dar a comida do meu prato(o problema, que fui descobrir depois, é que ele odeia comida mole, com molho, amassada, purês etc)! E deu certo, foi aí que a alimentação sólida começou a ganhar a vez... e eu fui diminuindo as mamadas.

E apesar de acreditar no tempo dele eu também senti que a amamentação era uma conversa de dois e não de um só e nisso fui também colocando minhas regras nessa história toda. Com a alimentação sólida mais estabelecida, menino deixando de ser tão bebezico eu fui aos poucos mudando a livre demanda.

A primeira mudança foi não oferecer mais o peito em lugares públicos, principalmente porque sempre fui meio atrapalhada com a logística toda de colocar os peitos pra fora pra amamentar e isso atraia muito mais olhares do que eu gostaria. E nisso algumas mamadas se perderam, no começo ele chorava bastante, mas me mantive firme e logo ele não ligava mais de não mamar no metro ou no ônibus, aprendeu a lidar com isso. E ficamos assim por um bom tempo. Ele ainda mamava em casa, na casa das pessoas que visitávamos, mamava a noite toda... mamava sempre que pedia.

Depois o segundo passo foi tentar limitar os lugares onde ele mamava e dependendo da situação eu pegava no colo e distraia com outra coisa, ia dar uma volta, tentava brincar, oferecia outra coisa pra comer e deu certo, a partir daí então ele só mamava no sofá e na hora de dormir. Outras mamadas foram cortadas.

A parte mais difícil de desmamar foi a noite, quando ele tinha cerca de 1 ano e 10 meses, nessa época ele ainda acordava de 2h em 2h pra mamar e não estava voltando a dormir com facilidade... estava muito ruim e seguramos a onda até as férias do Henrique pra desmamar a noite juntos (tem um post falando só disso). No fim das contas deu tudo certo e o Linus começou a dormir a noite toda, as vezes ainda acorda algumas vezes, mas não mama mais.

Depois disso colocamos o Linus na escola por meio período e era a tarde toda sem peito, nisso restaram só duas mamadas. Aos poucos tirei a mamada da manhã, distraindo algumas vezes e em outras negando mesmo, dizendo que só mais tarde e ele entendeu que essa não tinha mais,

Ficou por último uma mamada que era na volta da escola, ele voltava, já sentava no sofá e pedia.... passava um tempão mamando, aproveitando a única do dia.

Daí que nessas férias de meio de ano meu irmão me chamou pra viajar com ele e com a filha dele de 4 anos e passamos 4 dias longe do nosso sofá e o Linus sequer pediu, estava tão entretido com a prima que nem ligou e assim que chegamos em casa, ele pediu pra mamar de novo e eu deixei. Mamou por 2 dias e logo viajamos de novo, dessa vez com o pai junto. Foi uma viagem de 9 dias e ele pediu pouquíssimas vezes e conseguimos distrai-lo com outras coisas... foi então que o desmame se concretizou.

Ele sentiu falta sim, pediu várias vezes aqui em casa, mas depois de quase 10 dias sem, eu resolvi colocar o ponto final dessa parte do nosso relacionamento. Argumentava que não tinha leite, o que argumento até hoje se ele pedir, dei mais colo nesse primeiro momento... mas vou confessar que ele não mama desde 1 de junho mas ainda hoje se eu ordenhar ainda sai uma gotinha (e lá no fundo eu tenho vontade de deixar ele mamar de novo).

Fico feliz por ter sido assim, amamentei meu pequeno por 2 anos e 9 meses, sem traumas, sem muita pressão (só um pouquinho), com calma, sem sofrimentos nem pra ele, nem pra mim. Não me abalei com as controvérsias que a amamentação gera, fiz o que acreditei ser certo e boto muita fé que isso fez muito bem pra nós 2.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

2 anos e 7 meses

Faz muito tempo que não escrevo sobre o desenvolvimento dele e tal, mas ontem foi a reunião na escola dele e ver assim as coisas todas faladas e comentadas me deu vontade... pela recordação mesmo. E eu bem sei que esqueço de tudo, sem escrever não vou lembrar quando as coisas foram acontecendo.

Então bora lá

- Ele já sobe desce escadas sem ajuda, mas as vezes pede ajuda
- Já sabe o que é em cima, em baixo, atrás, em frente e do lado
- É muito cuidadoso e metódico com tudo, pra ele tudo tem uma ordem certa a ser seguida e se não for assim ele chateia profundamente
- Voltou a comer feijão (pra nossa alegria)
- Já sabe tirar e colocar os sapatos (de velcro)
- Já entende quando explicamos alguma coisa sob o argumento de "depois"
- Atende o telefone sozinho e diz "Auô? Quem é?"
- Tem paixão pela vovó e pelo vovô
- Tem muito senso de igualdade, pra ele todos tem que ter as mesmas coisas, se ele tem um prato, todos tem que ter, se ele tem um brinquedo, todos tem que ter e assim por diante...
- Pede pra ir no parque quase todos os dias
- Já fala com uma pronuncia boa, e com idéias mais complexas, já parece mais uma conversa
- Tem uma memória impressionantemente boa, lembra de coisas que viu ou ouviu só uma vez, há muito tempo atrás
- Já entende como as plantas funcionam, da semente até o fruto, a verdura em si -  e isso aprendeu com as árvores e horta em casa... ele me ajuda com a sementeira e ama regar tudo
- Ainda usa fraldas e não demostra interesse pelo penico
- Está dormindo melhor, as vezes segue uma noite inteira até as 6h.
- Gosta muito de cozinhar, o que mais fazemos juntos é pão, pão de queijo e bolo.
- Tem preferência pela granola de cacau e banana da mãe terra (quer mais? rs)
- Gosta de ver desenho na tv, já sabe pegar o dvd na caixinha e colocar no aparelho. A Dora Aventureira é hit aqui em casa.
- Pedalou na motoca uma vez pra nunca mais
- Continua absurdamente tímido
- Já dá sorriso falso pra câmera
- Segundo a professora, pinta muito bem pra idade dele -  eu acho lindo de qualquer jeito haha
- É o repressor da casa, não deixa ninguém cantar nem dançar e logo manda "Paie com isso você dois!"
- Ele conta engraçado é tipo assim: 1, 2, 9, 10!
- Comeu cogumelo e gostou
- Ama pizza, que tem que vir com tomate, pra ele tirar e me dar... vai entender, ele não come, mas fica triste se não tiver.
- Ganhou um dente cinza na escola, um dia foi braquinho e voltou cinza... pelo que ele me contou, o Pedro bateu na boca dele, mas a professora disse que não viu nada... que ele nem chorou naquele dia.


Acho que é isso...
Caminhando pra 3 anos!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Sobre carrinhos de passeio

O nosso carrinho está nas últimas e sempre que uso, fico pensando sobre os carrinhos... eu precisava ter lido a opinião das pessoas antes de escolher o nosso... que é esse aqui no modelo preto.

Primeiro de tudo... minha sugestão é: adie o uso dos carrinhos, use o sling o máximo que for confortável para todos e claro, eu indico o wrap sling que ajusta melhor e é mais confortável ;)
Usando o sling vc se poupa do estresse das calçadas e do carrinho não caber no lugares... pra mim, por exemplo que não tenho carro, não rola sair de carrinho se preciso pegar ônibus, a não ser que eu esteja acompanhada e mesmo assim é meio atrapalhado.

Então dependendo do seu uso, coisas diferentes devem ser consideradas, acho que a única coisa que vale pra todos os casos é:

Verifique se existe uma assistência técnica na sua cidade!
Por incrível que pareça, parece que em São Paulo não tem uma da marca que compramos e sequer responderam meu e-mail pedindo informações sobre isso.

Mas sendo prática, minhas dicas, pra quem não tem carro e vai usar muito o carrinho:

- Invista! Se organize no chá de bebê pra fazer uma vaquinha e compre aquele que parecer cumprir melhor suas necessidades.

- Rodas grandes emperram menos nas calçadas, facilita empurrar com o peso que vai aumentando com o tempo.

- Não se engane na loja, empurrar um carrinho vazio no chão lisinho da loja não simula a situação real das calçadas! Mas atente-se a ergonomia do carrinho, se a altura é boa, se é fácil de segurar, se o apoio é bom.

- Existem várias maneiras de inclinação do carrinho, a do meu carrinho é pelas duas laterais e isso dificulta na hora que o bebê está dormindo, é necessário uma terceira mão pra controlar a queda, porque sim, o encosto cai de uma vez... daí eu quando estou sozinha tenho que fazer um certo contorcionismo pra conseguir fazer isso sem deixar o encosto cair de uma vez.

- Não se preocupe em ter carrinho com bebê conforto, já que você não tem carro, invista em uma cadeira que sirva para todas as categorias, assim, você vai comprar uma cadeira que vai usar até seu filho ser grande, sai mais caro a princípio, mas no final das contas é mais barato. Quase nunca usamos a cadeira e a cada intervalo de uso ele já não cabe no último ajuste... Percebi isso depois de já ter comprado o bebê conforto e ter visto que usei umas 5 vezes até ele não caber mais, ou seja, muito dinheiro e muito pouco uso. Com a nova, vamos usar a mesma até ele não precisar mais e é uma coisa a menos pra me preocupar ao longo dos anos.

- Se você vai precisar andar de ônibus e carrinho ao mesmo tempo, escolha um modelo menor e fácil de montar e desmontar

- Se você é como eu que usa o carrinho pra carregar mochila, fazer compras, fazer feira e passeios de dia inteiro, escolha um com super cesto! Sinto falta no meu. E quanto maior o limite de peso do seu carrinho, mais tralha você vai pode carregar!

- Já ouvi mães reclamando que o carrinho era baixo e quando seus bebês viraram meninões de 2 anos, já não dava pra usar porque os pés arrastavam no chão ou nas rodinhas! Então, mais uma coisa a observar!

- Dê preferência a carrinhos que proteja bem do sol, mas não leve isso como prioridade, sempre dá um jeito de prender uma mantinha e proteger o bebê.

- Veja se vem com capa de chuva, o meu não veio e a princípio achava estranho a idéia de usar um plasticão, mas tem dias que seria muito útil ter um!


Acho que é isso!
Se tiver mais dicas, comente aí!

;)

sexta-feira, 8 de março de 2013

Nessa semana onde falam tanto sobre carreira na blogosfera materna......

... eu mesma estou começando uma nova perspectiva de vida, de trabalho.

Abrimos recentemente, eu e Henrique, uma lojinha virtual para vender nossos trabalhos.
A princípio temos gravuras nossas... mas com o tempo vamos encher de outras coisas bonitas. (E emolduradas)

Espiem lá!


PUIA!


Espero que gostem!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Agora sim, relatando o sono do Linus.

                                                    Brincando com o sono do anjinho.



Fica aqui relato pra mães desesperadas, de primeira viagem, como eu que não sabia mais da onde tirar energia para lidar com o sono difícil do filho.

Quando o Linus nasceu, ele era como qualquer recém nascido que dorme demais, dormia tanto e tão profundamente que eu tinha que ficar acordando ele na hora de mamar porque ele adormecia muito rápido. Na real ele tava tirando uma com a minha cara, me acostumou mal depois me deu um belo de um golpe! rs

Um mês depois o mundo dele mudou... sabe-se lá porque ele começou a chorar muito... na real a chorar todo o tempo que estava acordado e uma vez acordado era absurdamente trabalhoso e cansativo conseguir fazer ele dormir. E uma vez que pegasse no sono, era impossível deitá-lo em algum lugar. Ou seja, minha vida era tentar fazer ele descansar um pouco e eu nisso não descansava nada. E isso durou 2 meses.

Nesse meio tempo, depois de muitas buscas por soluções, eu achei e tentei o método do Dr. Karp( exterogestação) e isso ajudou demais, só que a gente ainda balançava o Linus de um jeito muito mais cansativo... ele parava de chorar, mas tinha que manter o ritmo por um bom tempo até ele pegar no sono de fato. A partir do segundo mês ele já dormia na nossa cama, era impossível acompanhar as acordadas dele, em média de 2h em 2h e mais 40 minutos para ele voltar a dormir.

Pra quem quiser conhecer:
Vídeo - Dr. Karp -  exterogestação parte 1
Vídeo - Dr. Karp -  exterogestação parte 2
Vídeo - Dr. Karp -  exterogestação parte 3
Vídeo - Dr. Karp -  exterogestação parte 4

Aos 4 meses, pela primeira vez, um dia depois de trocar a fralda, ele ficou acordado e sem chorar deitadinho no trocador por cerca de 5 minutos. Aquilo foi um êxtase! Como assim ele não está chorando!? Pra mim era já era muito normal ouvir ele chorar a qualquer momento, e principalmente com qualquer gesto de separá-lo do colo. Imagina isso, era inacreditável isso pra mim, naquela época. E foi acontecendo mais vezes, 5, 7, 10, 15 minutos! E eu deixava ele deitado até ele reclamar... e o tempo ia aumentando... dava pra deitar um pouco na cama com ele, isso foi muito bom pra mim. Mas ele ainda chorava muito e não dormia com facilidade.

Ele foi crescendo e até cerca de um ano de idade o padrão era esse... nada mudava muito de verdade, ele com dentes nascendo ou não o que mudava era que ele babava muito, a irritabilidade era sempre meio que a mesma. Um dia ou outro pior. Mas nada aparentemente justificável. Saídas de casa eram transtornantes, ele sofria demais no carro, no metrô, no carrinho, no ônibus, em lugares fechados... nos parques tinha pavor de encostar na grama ou em árvores! A gente até brincava que se soltássemos o menino na grama, ele levitava, tanto era o esforço dele pra não encostar! Com o tempo foi melhorando, mas levou um booom tempo!

Dos 4 meses a 1 ano e 10 meses tínhamos uma rotina muito fixa, que eu respeitava sempre, sem cogitar fugir dela. Essa rotina surgiu de uma observação dos próprios hábitos do Linus. Durante uma semana inteira eu anotei tudo que acontecia com ele e com os horários, tudo mesmo, quando comia, como comia, quando mamava, quando chorava mais ou menos, quando dormia, quando acordava, quando era mais calmo... e nisso encontrei um padrão de sono e fome que me orientaram e isso fez a vida se transformar incrivelmente... tudo começou a ficar mais previsível e eu poderia então evitar que ele se irritasse demais com a fome e principalmente com o sono. Nessa rotina também tínhamos o cuidado de não ter televisão ligada enquanto ele estava acordado, abaixar o ritmo de brincadeiras perto dos horários de sono, deitar na cama com a luz mais apagada, mesmo que ele ainda mamasse pra dormir (ele mamava deitado, dormia e eu saia do lado e deixava ele na nossa cama, com rolos de edredom em volta  e a cama encostada na parede -  pra quem quer mais segurança, siga essas dicas de cama compartilhada). Com o tempo acrescentamos um momento de ver livrinhos e músicas de ninar antes de dormir...E esse era o padrão toda noite, com acordadas cronometradas de 2h em 2h, daí era mamar e dormir!

Até que um dia isso começou a me cansar demais. O Linus já não pegava no sono tão rápido, cheguei a ficar mais um uma hora com o menino pulando de peito pra peito e não cair no sono profundo, ficar só naquela "chupeitação" e não me deixar ir embora nunca, completamente apegado e meu peito dolorido, sem contar as costas e meu humor indo pro lixo, tentamos uma noite um desmame abrupto e foi horrível pra todo mundo, desistimos por um tempo... então comecei a pesquisar sobre desmame noturno e achei o método do Dr. Gordon e decidi aplicá-lo em nossas vidas assim que o Henrique entrasse de férias, afinal, seria cansativo. Quando isso aconteceu, nós já tínhamos mudado de casa, Linus tinha seu quarto e sua cama (com gradinha do lado)... ele tinha 1 ano e 10 meses. E fizemos passo a passo, com muita convicção que daria certo e seguros por estarmos nós dois ao lado dele nesse momento difícil na vidinha dele. E deu supercerto. Ele não chorou tanto quanto esperávamos, deve ter chorado por 5 minutos seguidos em cada acordada, até que na sétima noite ele dormiu 8 horas seguidas! Nós estranhamos muito, mas foi um momento muito feliz! Eu me senti muito aliviada, mesmo eu mesma acordando várias vezes, eu já tinha de volta a minha mobilidade na cama, meus peitos livres e tudo com tranquilidade, sem mastite, sem dores, sem culpa! Ele ainda acorda uma vez lá pelas 4h30 pra mamar, mas é muito mais tranquilo, é algo possível, que não me incomoda, ele chama, eu deito com ele na cama dele, ele mama e ficamos até umas 7h da manhã.

Durante o dia as sonecas sempre duraram 40 minutos, com raras exceções. Sempre mamando pra dormir, não me lembro exatamente quando desvinculei o sono com as mamadas, mas foi cerca de 2 anos de idade, ou fazendo dormir andando no carrinho, ou ninando um pouco no colo e com o tempo conseguindo (com muita paciência) fazê-lo dormir direto na cama, deitando com ele até pegar no sono profundo.

Hoje em dia ele frequenta a escola e acaba dormindo bem na hora de ir pra escola, levo de carrinho, ele dorme no caminho e eu espero ele acordar pra deixá-lo lá. Depois disso dorme lá pelas 20h, segue as 8h de sono, acorda, eu vou e ficamos até a hora do café da manhã.

Com a idade e a fala se desenvolvendo cada vez melhor, a rotina tem se flexibilizado, já que ele já consegue se expressar melhor, então vamos nos desapegando aos poucos e confiando no que ele nos transmite, tem sido cada vez melhor!

Então, pra você, mãe desesperada: acredite, vai melhorar!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sobre a mulher que surgiu em mim....

...depois que tive o Linus, ou melhor, depois que voltei a menstruar!

Primeiro que vivenciei uma gravidez muito tranquila, cheia de carinho e amor exalando pelos meus poros... eu conseguia gostar até de quem sempre me irritava, de verdade, eu era só amor.

Daí o Linus nasceu e eu continuei me mantendo num geral, muito amorosa só que muito cansada, absurdamente cansada e solitária... porque diferente de uma boa parcela das recém mães, eu escolhi  (nem sei se tinha escolha na real) encarar tudo sozinha e o Henrique passava 12h do dia fora de casa, trabalhando.

E foi bem um ano e dez meses meio que nesse clima... pra mim era isso, daqui pra frente era isso.

Daí eu menstruei!

Gente, que isso?!
Ninguém me falou que isso ia mudar tudo!

Assim, antes da gravidez eu meio que me gabava por não ter tpm, cólicas, nem nada daquilo que todas reclamam da menstruação (tá aí, até nisso cuspi pra cima... e caiu bem no meio da minha cara). Eu nunca entendia aquilo, respeitava, nunca falava nada... mas nunca compreendi de fato.

Daí que agora eu tenho tudo isso! Eu tenho mais oscilações de humor do que tive na minha vida inteira e por metade do mês! E inclui nisso um desconforto físico durante a menstruação e dores estranhas que não são exatamente cólica, é uma dor de pele, como se tivessem me socado a vulva e eu estivesse me recuperando de um grande hematoma! (é só comigo?!)

Não sei se cheguei no nível que vi de algumas mulheres de falar que não podem fazer alguma coisa por conta da menstruação ou por agredir gratuitamente as pessoas, mas meo deos...  tem dias que é foda, vou da angústia pra vontade de chorar de alegria em segundos!

Minha impressão é que eu não vou me adaptar nunca! É muito caos pra mim...

E vocês, mães leitoras... como a maternidade mexeu com o humor de vocês?


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Frescura pra comer?!



A aflição do Linus em comer texturas molhadas, cremosas e pastosas é tanta, que ele come a banana pelas bordas!

E ainda preciso fazer um post sobre a dificuldade em alimentar esse menino!